sábado, 23 de maio de 2009

Tijuquera - Os Deuses Não São os Homens

POST BY L.J. -Katraca
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DAE Galera...
Hoje é dia de retornar um pouco às minhas raízes catarinenses. Hoje não é dia de falar de Dazaranha nem de John Bala Jones (bandas que também curto pra caraleo), e sim, dia de falar da “grande” banda “Tijuquera”. Direto da Ilha Mágica de SC, o Tijuquera traz a essência da Mistura; mistura de Samba, Maracatu, Baião, Música da Ilha e, quem sabe, até uns adendos de MPB e Bossa Nova.
Conheci essa banda no ano de 2008 buscando por bandas de Floripa no Google. GRANDE Google. Graças a ti conheci esta Banda que é muito AFUDÊ como já diria meu grande parceiro Daniel.

Os caras lançaram 4 álbuns até agora: Inoxsambágua (2000); Os Deuses Não São os Homens (2004); Quem Quiser, é isso aí...Tijuquera (2006) e Floripa Samba Groove – Coletânea (2006).
Hoje vou falar do melhor de todos na minha opinião. O “Os Deus Não São os Homens”.
Lançado em 2004, o álbum traz um som eletrizante; contagioso; bem marcado; REALMENTE DE FUDê.
Destaque para: Track 01: Afluente; Track 06: Cabelos de Sal; Track 08: O cubo (música já lançada pelo Dazaranha); Track 11: Passinho. Músicas muito boas e que com certeza combinam com uma cerveja gelada na beira-mar.
Porém, minha música preferida não é nenhuma das citadas acima. Na real me dou o direito de eleger 2 músicas como as TOPs deste álbum e também no meu ponto de vista de toda q discografia da banda.
Track 04: Os Deuses Não São os Homens (música que intitula o disco) e Track 10: Saia.
Manja aquelas músicas que tu coloca no modo Repeat e pode tranquilamente ouvir umas 3 horas à fio sem cansar?? São essas. Com certeza são essas.
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É isso galera...
Esse som ta no meu MP3 e espero que seja digno de estarem no de vocês também.


P.S.: Vale destacar a bela iniciativa da Banda --> Acreditem ou não TODOS os CDS estão disponíveis para Download no próprio Site da Banda -- http://www.tjuquera.com.br/ -- Entrem lá, baixem o som, conheçam, e se curtirem adquiram o CD.
PARABÉNS TIJUQUERA PELA INICIATIVA...

TIJUQUERA - OS DEUSES NÃO SÃO OS HOMENS
Para download clique no nome do CD
Para ouvir Bebendo: Cerveja Gelada ou Hi-FI...
Falando nisso vou pegar mais uma latinha....

Um grande abraçoo
E não se esqueçam...

EMBRIAGAI-VOS


L.J. - Katraca

terça-feira, 19 de maio de 2009

Lynyrd Skynyrd - Pronounced Leh-nerd Skin-nerd (1973)

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POST BY ROBERT FISCHER
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Estarei aqui contribuindo com o blog falando sobre álbuns clássicos, pensei muito em qual seria o inicial, e escolhi o primeiro álbum da banda americana Lynyrd Skynyrd.
Esta Banda é famosa por sua música “Sweet Home Alabama” do seu segundo álbum e pelo trágico acidente de avião que matou 2 integrantes da banda incluindo o vocalista Ronnie Van Zant em 1977.
“Pronounced Leh-nerd Skin-ner” é um grande álbum de estréia da banda de Southern Rock que começa com a ótima “I Ain’t The One” em seguida chega com a balada “Tuesday Gone” o agito volta com “Gimme Three Steps” e depois novamente uma bela balada “Single Man” o som segue até a Faixa 8, “Mississipi Kid” que é fortemente influenciada pelos ritmos country sulistas, ainda pode-se curtir “Poison Wiskey” antes da música final.
“Free Bird” encerra o disco pra deixá-lo na história, um mega clássico de mais de 10 minutos sendo quase 5 minutos de um solo de guitarra que é considerado por muitos o melhor de todos os tempos, a música ficou famosa entre os jogadores do game Guitar Hero, sendo considerada a mais difícil do jogo. Free Bird é sem dúvida nenhuma uma das melhores músicas já produzidas por uma banda, nos leva em uma viagem que você espera que não acabe nunca, e quando acaba não há necessidade nem condições de ter mais nenhuma faixa, só o silêncio e reflexão sobre essa obra-prima que acabou de tocar.

Lynyrd Skynyrd - Pronounced Leh-nerd Skin-nerd (1973) PARA DOWNLOAD CLIQUE SOBRE O NOME DO DISCO

"I Ain't the One" (Gary Rossington / Ronnie Van Zant) – 3:53
"Tuesday's Gone" (Gary Rossington / Allen Collins / Ronnie Van Zant) – 7:32
"Gimme Three Steps" (Allen Collins / Ronnie Van Zant) – 4:30
"Simple Man" (Gary Rossington / Ronnie Van Zant) – 5:58
"Things Goin' On" (Gary Rossington / Ronnie Van Zant) – 5:00
"Mississippi Kid" (Al Kooper / Ronnie Van Zant / Bob Burns) – 3:56
"Poison Whiskey" (Ed King / Ronnie Van Zant) – 3:13
"Free Bird" (Allen Collins / Ronnie Van Zant) – 10:06

Para ouvir bebendo: Jack Daniels

Post by Robert Fischer

terça-feira, 12 de maio de 2009

Ian Curtis

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POST BY RAUL
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Ian Curtis – Vocalista e compositor, em 1977 formou a banda Joy Division na cidade de Manchester, Inglaterra. Desde cedo o jovem talento demonstrava suas aptidões para composição de músicas e poesias. Depois de assistir uma apresentação dos Sex Pistols em 1976, decidiu que seu lugar era no palco e não em meio ao público. Foi então que conheceu Bernard Summer e Peter Hook. Decidiram então montar a banda Joy Division, que antes era chamada Warsaw Pact. Formalizaram a formação em 1978. Demorou um pouco, mas depois de muita insistência e várias tentativas acharam o baterista certo, seu nome: Stephen Morris. Durante as apresentações do Joy Division, Ian desenvolveu um estilo único de dança, que mais pareciam ataques epiléticos, freqüentes na sua vida, algumas vezes no palco. Muitas vezes as pessoas não sabiam se ele estava dançando ou tento um ataque. Sua ênfase nas letras era emocional, com muita morte, violência e alienação. Estilo clássico do pós-punk.
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A ultima apresentação ao vivo de Ian Curtis aconteceu em 2 de maio de1980, na universidade de Birmingham, a menos de uma mês de sua morte.Os motivos eram muitos para sua morte, efeitos da epilepsia e os problemas pessoais, junto com um problemático divoórcio e um caso com a jornalista belga Annik Honoré, contribuíram para o seu triste suicídio aos 23 anos de idade. De acordo com os dados da época, ele tomou uma overdose de remédios alguns meses antes da sua morte. Dizem que seu suicídio por enforcamento foi momentos depois de assistir ao um dos seus favoritos filmes, Stroszek, de Werner Herzog.


Os outros membros da banda Joy Division formaram a New Order. Em 2007 um filme britânico retrata a vida e morte de Ian Curtis do diretor holandês Anton Corbijn. O filme se chama Control e é ótimo.
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Love will tear us apart – Joy Division by BBC
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Ator Sam Riley interpretando a imortal dança de Ian Curtis no filme Control
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Bom essa foi a minha contribuição para o O Som do Gole, meu nome é Raul Souza, estarei aqui retratando a vida de bandas e seus integrantes, do famoso movimento BritPop.

sábado, 2 de maio de 2009

Bezerra da Silva

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Olá galera,

Hoje vai rolar um Post Póstumo. Vou falar um pouco sobre o nosso grande Bezerra da Silva, que há 4 anos deixava seu corpo nesse mundo para fazer samba em algum outro lugar longe daqui. Este bamba do samba nasceu em 1927 e ficou famoso nacionalmente cantando sambas oriundos diretamente do morro, onde ele mesmo se definia como “o porta voz da dor dos moradores da favela”. “O Bom Malandro” como era conhecido teve vida difícil até fazer sucesso, vivendo por diversos anos como mendigo no RJ chegando até a tentar o suicídio.

Comecei a ouvir Bezerra da Silva durante uma reforma na minha casa, quando toda a família dormia na garagem pelo maldito cheiro de tinta. É, digamos que o cd esquentava de tanto que eu ouvia. Nunca tinha ouvido nada como o som do Bezerra, aquele cavaquinho rolando, as letras marcadas e “sacanas”...realmente o som é do caralhooo. O bom samba Partido Alto.

O CD que venho falando é o “Malandro é malandro e Mané é Mané” lançado no ano 2000. Talvez não seja o melhor disco, ou o com mais sucessos, porém pra mim é o mais marcante. O disco começa com “Os DPs de São Paulo” passando por “Tem Coca Aí na Geladeira”; “Malandro é Malandro e Mané é Mané” e finaliza com “Líquido Precioso”. Acho difícil escolher uma música preferida deste álbum, já que foi minha iniciação em Bezerra, mas se fosse pra fazer isso acho que não escolheria algum hit conhecido e sim “Respeito às Favelas – track 07”. Neste som o cara declara a importância e o amor à favela na qual viveu e principalmente “declara” todo o sofrimento passado pelos moradores do morro, deixando nítido a posição de ser apenas mais um no meio de todos os moradores.

(para baixar a cópia de avaliação clique no nome do disco)

Diversas bandas e músicos também são fãs do cara. Digo “São” porque mesmo com a morte deste ícone do samba em 2005, o som é eterno. Está registrado em LPs, K7s, CDs, MP3, na alma dos fãs que ouvem repetidamente a obra deste Malandro. Destaco algumas que sempre o exaltaram no meio musical: Velhas Virgens, O Rappa e Marcelo D2, que colocou o cara até mesmo em um vídeo clipe (Qual É) como forma de homenagear seu ídolo.

REPORTAGEM NO JORNAL DA GLOBO (2009.05.01)

PARA OUVIR BEBENDO: CERVEJA

OUTROS DISCOS PARA CURTIR: Os 3 Malandros In Concert; O Rei do Coco e Tributo a Bezerra da Silva.

Um grande abraço e não se esqueçam...

Embriagai-vos

L.J.